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Empresa Júnior Mackenzie Consultoria

A internet vem facilitando a vida de inúmeras empresas há anos, e a maioria delas não consegue se imaginar sem as facilidades dessa tecnologia no dia a dia. Apesar das inúmeras vantagens que ela proporciona, às corporações que se expõem ao mundo virtual acabam se tornando potenciais vítimas de crimes virtuais. Essa tem sido uma preocupação crescente no ambiente corporativo, pois os números de ataques cibernéticos não param de aumentar.

Os criminosos envolvidos nesse tipo de crime estão se especializando cada vez mais, criando formas de ataque e ameaça. Por isso, é indispensável que as empresas estejam sempre atentas para não se tornarem vítimas, e a forma mais efetiva para evitar essa situação é o investimento na cibersegurança.

A ameaça real

Segundo o levantamento da empresa de segurança cibernética Fortinet, apenas no Brasil, no ano de 2022, houve mais de 100 bilhões de tentativas de ciberataques, colocando o país em segundo lugar como o mais atacado da América Latina, ficando atrás apenas do México, que registrou quase 190 bilhões. Entre todos esses ataques, os mais aplicados no ambiente corporativo foram:

  • Ransomware

Trata-se de um derivado do Malware, que, em português, significa software malicioso. Nesse ataque, ocorre um sequestro de dados onde os criminosos conseguem ter total controle sobre informações confidenciais da empresa e, em seguida, enviam uma mensagem ameaçando deletá-los ou torná-los públicos caso não recebam a quantia solicitada dentro de alguns dias.

Porém, mesmo que o pagamento seja feito, não há garantia de que os dados serão devolvidos. Geralmente, as pequenas instituições são o principal alvo desses criminosos, representando 71% das vítimas, pois tendem a não possuir grandes medidas de segurança digital. 

O Ransomware é frequentemente ativado quando um link de e-mail é clicado ou um anexo é baixado. Seu poder é tão grande que, quando ativado, é capaz de assumir o controle de uma rede inteira. Outra forma de ativá-lo é por meio de falhas de segurança que acabam infectando um sistema sem qualquer ação do usuário, o que é muito comum em versões antigas e sem suporte do Microsoft Windows. 

  • Phishing

Esse modo de ataque tem esse nome porque uma “isca” é lançada a fim de atrair a vítima com o objetivo de ela fazer uma interação que faça com que ela seja capturada. Esse tipo de ataque pode ser muito perigoso, já que não exige muito conhecimento para ser aplicado. 

Não são apenas as empresas que enfrentam esse problema; pessoas físicas também são frequentemente vítimas desse tipo de golpe. Nele, os criminosos enviam mensagens fingindo ser uma pessoa ou entidade confiável. Ao abrir o conteúdo, a vítima é levada a clicar em um link que a direciona para uma cópia quase idêntica de um site legítimo. Se a vítima continuar e fizer o login, os hackers podem obter acesso a dados pessoais e financeiros. Com essas informações em mãos, eles provavelmente as vendem no mercado negro.

  • CriptoJacking

Nesse tipo de crime, que também se trata de uma espécie de Malware, os envolvidos, ao atacarem a rede, utilizam qualquer dispositivo conectado à internet para realizar a mineração de criptomoedas. Uma vez ativado, os criminosos conseguem verificar a capacidade de mineração do dispositivo.

Na maioria das vezes esse delito é imperceptível, as vítimas só percebem quando o rendimento do computador tende a cair ou começam a aparecer problemas com a velocidade da rede de internet.

Benefícios que o investimento em cibersegurança traz para as empresas

A segurança cibernética frequentemente é negligenciada por muitas instituições ao redor do mundo. O investimento nessa área deve ser considerado prioritário por qualquer empresa que deseje evitar impactos negativos, promover um crescimento sustentável e garantir sua presença no mercado a longo prazo. Alguns dos benefícios associados a essa prática incluem:

Redução de custos: Embora o investimento em cibersegurança possa ter um custo inicialmente elevado, esse custo é justificado quando comparado às perdas financeiras que uma empresa pode sofrer como vítima de um crime virtual. Esse investimento inicial acaba compensando, considerando que, de acordo com a IBM, o prejuízo médio de um ataque cibernético é de 1,35 milhões de dólares.

Boa reputação no mercado: A segurança digital de uma instituição é um aspecto crucial que muitos clientes e investidores consideram ao escolher uma empresa para se envolver, pois eles não estão dispostos a correr o risco de sofrer perdas financeiras ou ter seus dados compartilhados sem autorização. Sendo assim, o investimento nesta área demonstra que a corporação se importa com os seus stakeholders, o quê contribui para manter uma reputação positiva diante do mercado.

Aumento da produtividade e da eficiência operacional: Muitas vezes esses ataques podem deixar computadores e redes de internet mais lentos, o que acaba atrasando diversos processos e podem gerar um colapso nas operações da empresa, então para que as instituições atinjam a sua eficiência máxima, o investimento em cibersegurança se torna indispensável.

Táticas para alcançar a conformidade em cibersegurança: uma visão das etapas fundamentais

Alcançar a conformidade em cibersegurança é uma jornada complexa e crucial para as organizações na era digital. Para navegar com sucesso por esse cenário desafiador, é essencial seguir uma série de etapas fundamentais. Desde a análise inicial das vulnerabilidades e ameaças potenciais até a implementação de medidas de proteção e o monitoramento contínuo, cada etapa desempenha um papel crucial na construção de uma defesa robusta contra ataques cibernéticos. Algumas dessas etapas incluem:

  • 1. Analisar os possíveis danos

Inicialmente, é essencial identificar as informações e sistemas que requerem maior proteção e compreender as vulnerabilidades que podem ser exploradas, como senhas de fraca segurança e software desatualizado. Além disso, é fundamental avaliar a gravidade das consequências caso ocorram incidentes prejudiciais, como perda de dados ou interrupção nos serviços.

  • 2. Elaborar uma estratégia de proteção virtual

Após compreender os perigos, é necessário criar um registro que estabeleça as medidas adotadas pela empresa para garantir a segurança de seus recursos. Essa estratégia deve fundamentar-se nos riscos identificados e ser constantemente atualizada para manter sua efetividade.

  • 3.Executar ações de proteção

Neste momento, a sua equipe implementa as diretrizes da política. Isso pode envolver a aplicação de soluções técnicas, como a utilização de firewalls (dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide permitir ou bloquear tráfegos específicos) e softwares antivírus, bem como o treinamento dos colaboradores para que saibam como evitar possíveis ataques.

  • 4.Supervisionar e analisar

Após a implementação das medidas de proteção, é fundamental acompanhar de perto sua eficácia e atuação. Isso requer a verificação constante dos registros de segurança, a aplicação frequente de testes para identificar possíveis problemas e estar sempre atualizado sobre as ameaças mais recentes.

Conclusão

Diante de um cenário de ameaças cibernéticas cada vez mais complexo, fica claro que a segurança cibernética é um importante escudo para as empresas na era digital. Os números crescentes de empresas que lidam com ataques cibernéticos, como ransomware, phishing e criptojacking, mostram a importância de investir em medidas preventivas para proteger os dados e a infraestrutura de uma empresa. 

Além de reduzir os riscos de perdas financeiras e danos à reputação, investir em segurança cibernética traz benefícios significativos, como economia de custos a longo prazo, manutenção da reputação de uma empresa e aumento da produtividade e eficiência operacional. 

Para atingir conformidade com a segurança cibernética, as organizações precisam seguir uma série de etapas fundamentais, que vão desde a análise dos possíveis danos até a implementação de medidas de proteção e o monitoramento contínuo das ameaças em constante evolução.

Em última análise, a segurança cibernética não é apenas uma questão técnica, mas uma preocupação estratégica que deve permear toda a cultura organizacional. Somente com um compromisso contínuo com a segurança digital e a conscientização dos funcionários é que as empresas podem enfrentar os desafios crescentes do mundo digital e proteger os seus ativos mais valiosos, os seus dados e a sua reputação.

Feito por Natascha Kammerleithner.


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