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Empresa Júnior Mackenzie Consultoria

O que é Design Thinking?

O Design Thinking ou “pensar como um designer”, surgiu em 1969 no livro “The Science of the Artificial”. O termo tem o intuito de propor soluções inovadoras de forma colaborativa, empática, criativa, multidisciplinar, mediante jogo de ideias e é direcionado às necessidades dos clientes.

A fim de realizar um bom Design Thinking alguns passos podem ser seguidos: 1º Compreender o problema, 2º Definir a perspectiva do cliente, 3º Gerar ideias, 4º Criar propostas de soluções, 5º Testar os protótipos e colher os feedbacks, 6º Implementar a solução escolhida e 7º A contínua avaliação da implementação final.

Além disso, há técnicas para despertar o lado criativo e oferecer uma estrutura visual para facilitar a organização das ideias, como: O brainstorming, mapas mentais e mapas da empatia. Todos com o objetivo de atender às expectativas e demandas, visualizar estrategicamente as ideias e, dessa forma, implementar o melhor protótipo.

A relação do Design Thinking com a solução de problemas empresariais

A abordagem permite o desenvolvimento de soluções mais assertivas e efetivas no meio empresarial, pois a dinâmica auxilia na organização de diferentes pensamentos que, por meio de discussões colaborativas, auxilia na elaboração de ideias mais inovadoras e ousadas com todos os envolvidos.

Essa prática é muito importante para as empresas, porque o compartilhamento de pensamentos e conhecimentos variados promove a inovação centrada no cliente e na sua equipe, ajuda na resolução de problemas difíceis, promove a colaboração, estimula a melhoria contínua e cria experiências significativas. Sendo assim, por meio dele é possível levar o negócio a um crescimento sustentável e com maior sucesso.

Normalmente os principais entraves empresariais resolvidos são com foco no cliente, abordagem criativa, incentivador de colaboração e diversidade, redução de riscos e melhoria contínua adaptando às mudanças do ambiente empresarial.

Os quatro princípios do Design Thinking

Essas regras servem para guiar os valores, pensamentos e estruturas que são inerentes ao falar dessa prática. Esses princípios, quando seguidos, garantem que esse processo seja o mais inovador e humano possível.

  • A regra humana

Por definição o Design Thinking é uma abordagem antropológica das decisões corporativas, sempre propondo soluções focadas no consumidor final. Com isso, independente do contexto, esse modelo estratégico deve sempre focar no ponto de vista humano.

  • A regra da ambiguidade

Ambiguidade é indispensável para essa estratégia, pois, por ser um método criativo e inovador, é essencial que os desenvolvedores passem a ver o mundo de uma maneira diferente e que sejam capazes de desafiar os limites de seus conhecimentos e habilidades.

  • A regra do redesign

Durante qualquer processo criativo é necessário manter em mente que tudo é um redesign. Apesar da sociedade ter evoluído muito em relação a conhecimento, tecnologia e convivência social, as necessidades humanas se mantêm as mesmas. Portanto, o ponto central não é inventar algo completamente novo, e sim ser capaz de reimaginar ideias existentes para satisfazer as necessidades dos consumidores.

  • A regra da tangibilidade

A criação de amostras dos produtos idealizados é uma fase fundamental do processo, pois facilita a visualização dos erros e acertos do processo, e os transforma em aprendizagem aos colaboradores, além de ajudar a apresentar os planos aos consumidores.

Passo a passo da metodologia:

A sequência de processos a seguir ajuda os envolvidos a se planejarem melhor durante a realização de um projeto que utiliza essa metodologia.

  1. Compreender o problema: Entender profundamente o problema antes do início da idealização de soluções é essencial para que o processo flua adequadamente e para que a solução seja a mais assertiva possível. Para isso, os desenvolvedores realizam pesquisas e entrevistas com clientes e funcionários, sempre priorizando as opiniões e necessidades dos usuários para obter uma visão mais holística do problema.
  2. Definir a perspectiva do cliente: Por meio das pesquisas realizadas durante o primeiro passo os desenvolvedores são capazes de definir exatamente quais são as necessidades e desejos dos clientes, o que garante que a solução encontrada atenderá suas demandas e será bem aceita por eles.
  3. Geração de ideias: Esse é o início da fase de criação, momento no qual os membros são encorajados a sugerirem ideias inovadoras, com o intuito de gerar a maior quantidade de propostas possíveis. O uso abundante de ferramentas como brainstorming e mapas mentais é encorajado nessa fase, pois estimulam a criatividade.
  4. Prototipagem: Essa ferramenta permite uma visualização inicial e de baixo investimento do produto idealizado. Aqui é possível estudar sua aceitabilidade e funcionalidade antes de aplicá-la em grande escala.
  5. Teste e feedback: Os protótipos são apresentados aos clientes e há a coleta de seus feedbacks, o que ajuda a entender a opinião do mercado sobre a solução desenvolvida e quais são os ajustes necessários.
  6. Implementação: Após todas as alterações serem feitas baseadas nas etapas anteriores, o produto é desenvolvido em grande escala e implementado pela empresa.
  7. Avaliação contínua: Essa metodologia não termina com a aplicação bem-sucedida da solução. É intrínseco que avaliações contínuas sejam realizadas para garantir a satisfação do consumidor e possibilitar adaptações rápidas às mudanças do mercado.

Principais ferramentas criativas relacionadas ao Design Thinking:

Para que o modelo seja proveitoso no mundo corporativo existem algumas ferramentas que tornam a comunicação mais eficiente e prevê riscos. Essas ferramentas também são visuais, o que torna, o processo mais criativo e de fácil compreensão. Desse modo, existem quatro ferramentas principais que podem ser utilizadas, sendo elas:

  • Brainstorming: A “chuva de ideias” é um processo visual e colaborativo que serve para inspirar a equipe a desenvolver soluções inovadoras e criativas para os problemas.
  • Produto mínimo viável (MVP): É o protótipo de um serviço ou produto com baixo investimento para testar o potencial de mercado de um produto e para que a equipe possa aperfeiçoar a ideia até que atenda todas as necessidades e expectativas do povo.
  • Mapas mentais: Tem como função principal centralizar o problema e subdividi-lo em grupos menores para facilitar sua visualização e compreensão.
  • Mapas de empatia: É um quadro visual estratégico que busca entender quem são os consumidores da marca, como eles pensam, agem, falam, quais são suas necessidades e desejos e qual a melhor forma de se comunicar com eles e garantir sua satisfação e fidelização.

Vantagens para as empresas:

  1. Foco no cliente: Ao colocar as necessidades e perspectivas do cliente no centro do processo de resolução de problemas, as soluções resultantes têm maior probabilidade de serem bem-sucedidas e aceitas pelo mercado. Ademais, ele ajuda a criar experiências significativas do consumidor com a marca, aumentando a taxa de fidelização e satisfação do cliente.
  2. Abordagem criativa: Essa metodologia estimula a inventividade e a mudança, permitindo que as empresas pensem além das soluções tradicionais e encontrem novas abordagens para resolver problemas.
  3. Colaboração e diversidade: Incentiva a colaboração entre equipes diversas, aproveitando a diversidade de perspectivas para obter resultados mais abrangentes e eficazes.
  4. Redução de riscos: A prototipagem e os testes permitem que as empresas validem suas ideias antes de investir recursos significativos na implementação, reduzindo assim os riscos associados à inovação.
  5. Melhoria contínua: Esse processo interativo incentiva a aprendizagem contínua e a melhoria constante das soluções, adaptando-as às mudanças do ambiente empresarial.
  6. Flexibilidade e adaptabilidade: É uma abordagem flexível que pode ser aplicada em diversos problemas e setores, permitindo que as empresas se adaptem a mudanças rápidas no mercado e às necessidades dos clientes.
  7. Mudanças positivas na empresa: Por ser um método muito criativo e focado na experiência, os diferentes setores internos se tornam mais unidos e criam relações mais saudáveis, pois estão alinhados com as metas empresariais.  Além disso, facilita o reconhecimento de talentos nos membros da equipe.

Conclusão

A partir de todos os pontos abordados, é possível concluir que o Design Thinking é um processo focado no cliente, nas suas experiência e oportunidades para a melhoria e crescimento do negócio. Seus métodos práticos e inovadores permitem que a empresa se destaque no mercado por suas soluções criativas e eficazes a problemas complexos, ao mesmo tempo que mantém sua relevância ao longo dos anos e possibilita sua evolução e destaque no mercado.

Feito por Isadora Marciel e Milena Carvalho.


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